Medicamentos para crianças: como driblar a recusa e cara feia?

Para os pais, não há nada mais preocupante do que ver um filho abatido, doente. Pior ainda é quando ele se recusa a tomar o medicamento porque tem um gosto ruim ou não consegue engolir o remédio inteiro. Seja qual for o problema, recomenda-se nunca ministrar medicamentos de forma forçada. O melhor é sempre conversar com os pequenos para entender o real motivo e encontrar outras opções para o tratamento.

O problema pode ser minimizado com as soluções desenvolvidas pela Farmacotécnica para ajudar os pais a fazer da temida “hora do remédio” um momento menos amargo para as crianças. A empresa transforma vários tipos de medicamentos em jujubas, pirulitos e até tabletes de chocolate. Tudo personalizado e manipulado, mediante receita de um profissional habilitado. “A grande vantagem do medicamento manipulado é a possibilidade de fazer a dosagem conforme a necessidade de cada paciente. Essas opções, por exemplo, são especialmente indicadas para pessoas com dificuldade de deglutição de formas farmacêuticas sólidas, tais como cápsulas e comprimidos. Além de colaborar com a saúde do público infantil, aliviando o sofrimento que algumas crianças têm em consumir medicamentos, a alternativa também ajuda os pais na administração do remédio, que muitas vezes se transforma em uma batalha”, afirma Leandra Sá de Lima, consultora farmacêutica da Farmacotécnica.

Apesar de serem adocicados, os pirulitos e jujubas medicamentosos não contêm açúcar. Eles dissolvem lentamente na boca, liberando o fármaco para absorção através da mucosa oral e sublingual, ou para ação local. Uma parte do ativo dissolvido na saliva é ingerida e absorvida no trato gastrointestinal. “Os pirulitos são interessantes para os fármacos que necessitam ficar em contato com a mucosa por um longo período, como no caso das estomatites e aftas graves. Já as jujubas são recomendadas às crianças que precisam tomar um medicamento por longo período e que, só de ver o frasco, já recusam o tratamento”, explica Leandra. Ela alerta que, embora a forma farmacêutica seja divertida, é fundamental que o remédio seja mantido longe do alcance das crianças. “Além disso, sempre há um gosto residual de remédio no produto, deixado propositadamente para que a criança não pense que é ‘balinha’. Assim, evitamos que ele queira comer o produto como se fosse um doce”, explica.

Outra opção para os pequenos são os Strips Orais, formas farmacêuticas sólidas, destinadas à veiculação e liberação rápida local ou sistêmica de ingredientes ativos. Elas são formadas por um filme polimérico hidrossolúvel que se hidrata, aderindo e dissolvendo-se rapidamente quando colocado sobre a língua da criança, sem que haja necessidade de administração de água ou mastigação. “Entre as vantagens, essa novidade traz rápida desintegração e dissolução do remédio na cavidade oral, rápido início da ação, aumento da aderência ao tratamento, exatidão da dose, redução dos efeitos adversos, maior aceitabilidade entre os pacientes pediátricos, sem risco de engasgamento, entre outros benefícios”, afirma a farmacêutica.

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